6 de maio de 2024

O Seminário Nacional Educação Desmedicalizada: compromissos ético-políticos na produção de vida coletiva no chão das escolas será realizado nos próximos dias 9, 10 e 12, na Faculdade de Educação da UFBA, em Salvador. O evento é promovido pelo Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade em parceria com o Programa de Pós-graduação em Educação e da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA, com o apoio da Capes. As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas e devem ser feitas por meio do link https://forms.gle/JS7J2y89gc8qTAdL7.

Integralmente gratuito, o Seminário terá minicursos e painéis que contribuirão para a compreensão crítica dos desafios educacionais brasileiros que se intensificaram desde a pandemia da COVID-19, com o isolamento físico, precarização das condições de vida e de trabalho e ensino remoto, manifestando-se em dificuldades e sofrimento de parte significativa da comunidade escolar e no aumento pela procura para diagnósticos no campo da saúde mental.

Violência de Estado, educação especial e inclusiva, transtorno do espectro autista, adoecimento docente e de estudantes, políticas públicas para o direito à infância serão alguns temas trabalhados no evento, que conta com a presença de especialistas de renome nacional, vindos de diferentes Estados do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará, além da presença de especialistas locais).

Em destaque, no dia 10 de novembro, a partir das 18h, ocorrerá o lançamento do livro “Existirmos a que será que se destina?: Medicalização da vida e formas de resistências”, publicado pela Edufba e disponível no formato físico para venda e digital com acesso gratuito. Entre os autores, há pesquisadores colombianos, chilenos e brasileiros de diversas regiões do Brasil.

Também se destaca na programação a exibição gratuita na Sala de Cinema da UFBA do filme Sem Tarja, da diretora baiana Rafaela Uchoa, seguida de debate com a presença da diretora, pesquisadores e usuários da rede de saúde mental.

O evento finaliza no dia 12 de novembro, às 15h30, no coqueiral do Jardim de Alah, com ato público “Desmedicalizando na Orla: Re-existimos na luta coletiva”. Haverá brincadeiras, música, distribuição de informações sobre o tema e bate-papo.

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