16 de outubro de 2024

“Eu Sempre Fui”, minidocumentário concebido e produzido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, foi lançado no dia 15/12/2023 e está disponível no YouTube e em todas as redes do MDHC. Cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por uma personagem que conta suas experiências e desafios.

Publicado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em 15/12/2023

Você já se perguntou o que significa cada letra da sigla LGBTQIA+? Explicar os termos, sem esbarrar em preconceitos ou estereótipos e ainda de uma forma que seja de fácil compreensão, nem sempre é tarefa simples. Por isso, a Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania produziu o minidocumentário “Eu Sempre Fui”, que esclarece termos e mostra histórias de pessoas LGBTQIA+. O filme foi lançado em 15/12/2023 e faz parte da segunda etapa da campanha “Direitos Humanos pra Quem?”, também idealizada pela Ascom/MDHC.

O minidocumentário traz, de forma sensível e impactante, a história de diferentes pessoas LGBTQIA+ em suas singularidades e experiências de vida. Cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por um personagem que conta um pouco da sua história e desafios enquanto uma pessoa da comunidade.

Um desses personagens é Vidda, uma pessoa intersexo que, aos seis anos de idade, foi submetida a duas cirurgias, sem seu consentimento, para que fosse encaixada em um sexo/gênero determinado. “Intersexo é essa ‘forma de vida’ que se apresenta e que não traz qualquer prejuízo ou risco à saúde da pessoa. No entanto, a sociedade, pelo desejo que tem de manter os corpos em formatos binários, mesmo que os nossos corpos não se acomodem de nascimento a essa situação, é que me colocou sujeito, ao longo da minha vida toda, a diversos abusos e situações de violações de direitos humanos”, relata, no filme.

A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, também está entre as pessoas entrevistadas. Ela conta a sua história como uma mulher trans e as dificuldades que enfrentou até conseguir, por exemplo, ter um relacionamento mais próximo com a própria mãe.

“Eu Sempre Fui” está disponível no YouTube. Este é o primeiro de uma série de minidocumentários temáticos a serem lançados pelo MDHC. Os assuntos abrangem assuntos caros para o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, como a exposição de violações de direitos para com a população carcerária ou com liberdade restrita; os direitos das pessoas LGBTQIA+; intolerância religiosa, entre outros assuntos.

“Direitos Humanos pra Quem?”

O projeto “Direitos Humanos pra Quem? Pra manos, minas, monas e todas as pessoas” tem o objetivo de desmistificar a ideia de que “os direitos humanos são somente para pessoas que cometeram crimes” e resgatar o verdadeiro conceito dos direitos humanos.

A iniciativa, atemporal, pretende mobilizar pessoas e grupos dos mais variados, independentemente do posicionamento ou preferência, para que compreendam a importância do respeito e dignidade a todas as pessoas, independentemente de sua condição.

Videocast

Na primeira etapa da campanha, lançada em julho, o videocast de mesmo nome foi lançado e já conta com três episódios. Os programas têm o intuito de informar sobre as entregas e ações do ministério – além de esclarecer, por meio de entrevistas, as temáticas do MDHC.

Com apresentação do ministro Silvio Almeida, o videocast tem a participação dos secretários e gestores do ministério, além de artistas, influenciadores e pessoas engajadas na pauta dos direitos humanos que falam sobre suas experiências.

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