9 de outubro de 2024
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Criticada pelo movimento LGBT no primeiro mandato, presidente firmou 13 compromissos com segmento

Publicado pelo Guia Gay Salvador, em 26 de outubro de 2014

dilmaCom margem estreita, Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República no domingo 26. A candidatura alcançou 51,64% dos votos. Seu opositor, Aécio Neves (PSDB), teve 48,36%.

Criticada em todo primeiro mandato por ações avessas à cidadania LGBT, tais como veto ao kit contra homofobia e orientação de enterrar o PLC 122/06, a candidata comprometeu-se com a criminalização da discriminação contra LGBT caso fosse reeleita.

Sem programa de governo, a petista divulgou o documento “13 Compromissos para Garantir os Direitos LGBT” a cinco dias do segundo turno. As promessas vão de incentivo à formação de cooperativas de trabalho de LGBT e ação de formação de professores para a diversidade a realização de campanhas publicitárias pelo respeito a homo e bissexuais e pessoas trans.

Sua base de governo tem 39 deputados contrários aos direitos LGBT, inclusive com partidos ideologicamente conservadores, tais como o PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, e o PR. O quantitativo representa mais da metade da bancada inimiga da cidadania arco-íris, com 64 componentes.

Grande líder da comunidade LGBT, o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), ferrenho crítico de Dilma até início do mês e reeleito, fez campanha para um novo mandado de Dilma e disse ter firmado junto à campanha da petista compromissos com o segmento.

Com material de campanha feito nas cores do arco-íris LGBT, tais como adesivos e bandeira, Dilma não citou LGBT no discurso da vitória, proferido em Brasília. A presidente reeleita falou de jovens, negros e mulheres.

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