10 de dezembro de 2024
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itamarferreiraO Grupo Gay da Bahia (GGB) e a família do estudante Itamar Ferreira – jovem de 25 anos assassinado em 2013, na praça do Campo Grande –  farão um protesto neste domingo, 13 de abril, às 14h, no mesmo local do crime, para pedir justiça na data que marca um ano do ocorrido.

A última audiência sobre o caso foi marcada para o dia 1º de abril, na 15ª Vara Criminal, em Sussuarana, mas foi adiada para 4 de setembro, por conta da ausência de três acusados: Ricardo Hohlenweger dos Santos, Felipe Santana e um terceiro deles, conhecido como “Índio”, que não foi encontrado segundo membros do GGB que acompanharam a audiência. Somente Scarlet Lira Maia Gomes compareceu ao fórum e espera o julgamento em liberdade.

A lentidão do processo incomoda familiares e amigos desejosos que a Justiça se cumpra. O presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, considera que a lentidão revela o anacronismo e a falta de sintonia entre Polícia, Ministério Público e Judiciário. “A Polícia prende os envolvidos; o Judiciário solta”, denuncia Marcelo Cerqueira. E segue: “é preciso sintonia e equilíbrio para encontrar a justa medida. A Polícia investigando, o Ministério Público agindo de acordo com o inquérito completo e finalizado e a Justiça garantindo julgamento justo e célere”, diz o ativista.

O GGB acredita que a integração entre a Policia, o Ministério Público e o Judiciário nas  decisões para inibir crimes contra homossexuais, negros e mulheres traria mais agilidade aos processos e decisões. Para isso, é necessário que o policial, o promotor e o juiz tenham sempre como parâmetro para suas ações as bases legais e não o senso comum.

Fonte: Grupo Gay da Bahia

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