Gilmaro Nogueira
Publicado pelo site Cultura e Sexualidade, em 29 de fevereiro de 2016
Historicamente, os sujeitos não-heterossexuais, em especial a população trans, em sua diversidade, têm sido patologizada pelos saberes médicos. Ainda hoje, encontramos pessoas e instituições que insistem em curar gays, lésbicas, travestis e transexuais. A psicologia, por décadas, serviu a esses objetivos anti-éticos e desumanos ao não respeitar as identidades e os gêneros das pessoas e, principalmente, ao não questionar a patologização das identidades trans.
A partir dessa crítica, desde o semestre passado estamos realizando atendimento psicológico à população LGBT, com o objetivo de dar suporte ao enfrentamento das violências cotidianas que questionam essas vivências e que vulnerabilizam sujeitos.
Nesse período temos acompanhado diversos casos de violência física. No entanto, não esperávamos tantos casos de violência intrafamiliar, principalmente com mães e pais expulsando filhos e filhas de casa. Muitas dessas pessoas também têm sofrido violência moral, ao serem convencidas que não são normais, o que as levam a falar em suicídio.
Ajudar os sujeitos a lidar com essas questões são insuficientes, pois o sujeito compreender e lidar bem com sua sexualidade não evita que os outros continuem os violentando. Sabemos dos limites de nossas ações e da necessidade de discussões mais amplas, com toda sociedade.
Em relação às pessoas trans é importante ressaltar que não concordamos com a exigência de que todas tenham que fazer acompanhamento psicológico para ter acesso a serviços de saúde e mudanças de nome/sexo. Sabemos que não somos nós, psicólogos/as, que atestamos se uma pessoa é trans ou não. Consideramos importante a autonomia das pessoas trans na afirmação de suas identidades, visto que elas não são doentes, nem desviantes mas, como esse processo exige laudos psicológicos, é importante dar esse suporte, principalmente a quem não pode pagar um psicólogo particular.
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O atendimento também pode ser solicitado através do Grupo Mães da Diversidade ou da Defensoria Pública do Estado da Bahia.
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Tendo nome social já, esse atendimento gratuito se extende para violências sofridas no cotidiano?
A notícia foi publicada em 2019 e os links não estão mais disponíveis, o que leva a crer que o serviço foi suspenso.
Certamente.
Oi sou novo e não tenho ideia de onde começar…me batizaram de Tayane mas prefiro ser chamado e Noah…nasci menino no corpo de menina e quero muito começa a tomar hormônios etc…eu tenho 29 anos e ja estou cansado de viver assim…ja tentei suicidio devido a isso nunca procurei ajuda como agora não tenho dinheiro para contratar um psicologo…dizem que o sus da mas não faço ideia tbm de como proseguir para começar minha transformação corporal…alguém pode me ajudar
Em que cidade você vive?
Bom Dia!!
Como posso conseguir um atendimento psicológico com vocês.
Sou lesbica e estou com dificuldade de me aceitar
Inicialmente, preciso saber em que cidade você mora.
Ja acabou as “inscrições”? não consigo preencher o formulário
Essa postagem é de 2016. Provavelmente, houve alterações na atividade, visto que era de caráter acadêmico. Vou verificar informações a respeito.
Olá, nao sei como cheguei aqui, como posso conseguir atendimento psicologico gratuito? sou uma garota trans de 17 anos e to com dificuldades de me aceitar ainda, eu nao guento mais viver assim sendo socializada como menino… e minha familia provavelmente nao vai me aceitar, ja tentei me matar mts vezes
moro na cidade de Trindade no sertão de pernambuco.
Se você tem Facebook, você vai acessar o grupo https://www.facebook.com/groups/842555495786499. A princípio será necessário encaminhar um pedido de ingresso no grupo. Trata-se de um coletivo nacional e pode ter representação em Pernambuco e que facilitaria o contato com você. Há também a página onde você pode deixar uma mensagem: https://www.facebook.com/MaespelaDiversidade.