Por Guy Franco
Publicado no Blog do Guy Franco, em 6 de fevereiro de 2015
Os trechos abaixo, com as devidas correções ortográficas, vieram do Twitter de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.
“Chega desse espetáculo deprimente que envergonha a todos nós. Não à república gay.”
Que chique será viver na república gay. Terá o Ministério do Babado? Bacana seria ver Ivete Sangalo como a primeira ministra trans do Brasil. A ideia de uma república gay, dividida nos três poderes (top, bottom e versátil), só confirma o quanto é sem graça hoje o nosso Estado laico e heteronormativo, sem cor e sem vida.
A obscenidade está nos olhos de quem vê, nos ouvidos de quem ouve. Já reparou no modo libidinoso como a Globo anuncia os filmes da Tela Quente? Cresci numa época em que crianças viam TV Colosso, um programa infantil apresentando por uma cadela nua. Nua!
Sobre a sodoministra, uma questão: qual a razão de um sodomita querer abortar? Tudo isso é novidade para mim. Sou fascinado pela anatomia humana, mas confesso que agora estou confuso sobre quais seriam os órgãos que compõem o sistema reprodutor.
Poxa. Fosse o vice-presidente satanista, seria até mais divertido.
O que esperar de uma geração que cresce vendo beijo gay na novela? Logo os jovens se projetarão nas personagens homossexuais e veremos na rua uma gente mais bem vestida e ouvindo Rihanna no celular. Acredito que piercing no mamilo seja uma moda passageira.
Opção sexual é aquele momento em que o sujeito para, fuma e pensa: “Tá, será que eu tenho desejo por homens ou tenho desejo por mulheres? É, é, melhor eu ter desejo por mulheres pra não correr o risco de apanhar na rua.”
Estranhamente, o homossexual que deseja ter um filho está destruindo a família. Simplesmente não faz sentido. E tanta criança precisando de um pai lá fora. Nada ameaça mais a família do que uma autoridade que quer limitar o conceito de família.
“Sim, a família composta de homem, mulher e filhos.”
Um político me dizendo o que é uma família. Autoridades odeiam o cidadão livre. A ideia de um cidadão livre é um horror. E quando você diz que, como indivíduo, constitui a família que quiser, falam da manipulação da mídia, do lobby gay.
Olha lá, não falei?
“Se eles têm o dia do orgulho gay, por que não podemos ter o dia do orgulho hetero?”
Às vezes eu tenho a impressão de que essas pessoas sabem que ser gay é um negócio tão bom, tão divertido, que eles se incomodam de não poder brincar também.
Em breve, liberarão também o casamento entre abortos do mesmo sexo e, não duvido, aprovarão a legalização das drogas como método contraceptivo. Na Bélgica, eutanásia infantil é uma realidade. Daqui a pouco vai ser possível a um aborto gay decidir se quer falecer mergulhado num frasco de poppers.
A heterofobia, já falei antes, surge muito cedo. A criança carrega consigo uma aversão à heterossexualidade desde pequena. Muitos pais são expulsos de casa quando o filho descobre que eles são heterossexuais. Disso pouco se comenta.
“O que eles querem é que os que são heteros fiquem envergonhados. Isso é um absurdo.”
Algumas pessoas acreditam mesmo naquilo que ouvem na lotação e saem reproduzindo por aí o discurso que ouviram. Nesse caso, se os gays estão dominando o mundo, cadê o meu Apple Martini? E por que tanta insistência em falar de gays? Parece reunião de pauta de um programa da Luciana Gimenez.
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