18 de abril de 2024

Pesquisadores e ativistas mortos na queda do avião da Malaysia Airlines recebem homenagem na abertura da Conferência Internacional sobre a Aids

Flores foram depositadas na placa que anuncia a Conferência Internacional sobre a Aids,
em Melbourne, na Austrália (REUTERS/Mark Dadswell)

Publicado pelo portal O Globo, em 20 de julho de 2007

MELBOURNE, Austrália – O diretor do Programa de HIV/Aids da Organização das Nações Unidas (UNAids), Michel Sidibé, fez neste domingo um duro discurso na abertura do 20ª Conferência Internacional sobre Aids, que acontece em Melbourne, na Austrália. Sob aplausos, Sidibé pediu aos governos o fim da “hipocrisia” e a universalização de tratamentos e da educação de saúde reprodutiva.

– Eu peço pelo fim da Aids até 2030 – disse Sibilé, clamando aos líderes mundiais para “acabar com a hipocrisia e promover os direitos e a saúde sexual e reprodutiva”.

Em vídeo para a ocasião, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou que a “luta contra a Aids vai ajudar a acabar com a pobreza extrema, resolver questões e avançar no processo de universalização dos serviços de saúde”.

Os pesquisadores e ativistas mortos na queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia também foram lembrados. Ban Ki-moon prestou os “mais altos tributos” às vítimas. Entre elas estavam Glenn Thomas, funcionário da Organização Mundial de Saúde, e Joep Lange, ex-diretor da Sociedade Internacional de Aids.

– No início da epidemia, grupos afetivos e a sociedade civil se recusaram a aceitar a derrota – disse Ban Ki-moon. – Agora, vamos juntar as forças no compromisso daqueles que não estão mais conosco e continuar o trabalho deles para conquistar o mundo sem Aids até 2030.

Paralelamente à conferência, a UNAids organiza a primeiro encontro “Cidades para a Transformação Social”, com lideranças municipais unindo forças para alcançar o objetivo de livrar o planeta da doença. Sibilé destacou o papel das estruturas locais no atendimento aos pacientes e na implementação de políticas preventivas.

– Eles possuem os recursos e a arquitetura para entregar serviços sociais e de saúde essenciais – apontou Sidibé. – Nós não vamos acabar com a epidemia da Aids sem a ajuda do poder das cidades.

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