18 de abril de 2024
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(Foto: Be not afraid, Scott Richard, 2012)

Publicado pelo CUS – Grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade, em 4 de setembro de 2017

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(Foto: Be not afraid, Scott Richard, 2012)

O coletivo De Transs pra Frente e o grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade (CUS) realizarão uma série de atividades para auxiliar pessoas trans que desejam se candidatar a uma pós-graduação (mestrado ou doutorado) em alguma instituição de ensino superior. Para participar, as pessoas trans interessadas, que já possuem ou estão em fase de concluir um curso de graduação, devem preencher o formulário disponível em https://goo.gl/forms/Y0tcGP3F05dgFlh22. A iniciativa recebeu um nome sugestivo: Transformando a Pós!

Além de um primeiro encontro presencial, a ser realizado no dia 12 de setembro, às 18h30, na sala 307 do Pavilhão de Aulas V, do campus de Ondina – UFBA, as pessoas trans que se inscreverem na atividade terão um acompanhamento individual, a ser realizado por integrantes do CUS, para a realização dos projetos de pesquisa que pretendem desenvolver em seus cursos de mestrado ou doutorado. “A maioria dos programas exige um projeto de pesquisa na seleção de estudantes. Por isso, iremos dar dicas e acompanhar a produção desses projetos, sugerindo bibliografias, metodologias e explicando como se faz um bom projeto”, explica Viviane Vergueiro, que integra o coletivo De Transs pra Frente e também faz parte do CUS. “Quem, por acaso, não puder comparecer no encontro presencial do dia 12, deve fazer a sua inscrição e nós entraremos em contato direto com essa pessoa para iniciar o acompanhamento”, destacou o professor Leandro Colling, coordenador do CUS.

A iniciativa dos dois grupos teve como impulso a criação de cotas para pessoas trans nos cursos de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia. Aprovada em janeiro de 2017, a norma determina que, a partir da próxima seleção, todos os cursos de pós-graduação da UFBA deverão reservar pelo menos 30% das vagas ofertadas para pessoas negras (pretas e pardas) e uma vaga a mais em relação ao total ofertado nos cursos para pessoas enquadradas em cada uma das seguintes categorias: quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência e trans (transexuais e travestis).

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