19 de abril de 2024
http://sismmac.org.br/disco/1/adocaohomoafetiva.jpg

Osmir Messora e o professor Carlos Eduardo Santos com os quatro filhos, todos irmãos (Foto: Isabella Formiga/G1)

Pesquisa avaliou artigos sobre o tema publicados entre 1977 e 2013. Aspectos psicológicos, comportamentais e educacionais são similares.

Publicado pelo portal G1, em 23 de junho de 2015, com informações da Reuters

http://sismmac.org.br/disco/1/adocaohomoafetiva.jpg
Osmir Messora e o professor Carlos Eduardo Santos
com os quatro filhos todos irmãos

(Foto: Isabella Formiga/G1)

Cientistas concordam que filhos criados por casais do mesmo sexo não têm uma vida pior do que crianças com pais de sexos opostos, de acordo com um novo estudo publicado nos Estados Unidos.

A nova pesquisa, que analisou 19 mil estudos e artigos relacionados à criação por pais do mesmo sexo de 1977 a 2013, foi divulgado na semana passada, e ocorre em um momento no qual a Suprema Corte dos EUA deve decidir, até o fim deste mês, sobre a legalidade do casamento homossexual.

“O consenso é gigantesco sobre não haver diferença entre filhos que são criados por pais do mesmo sexo ou de sexos opostos”, disse Ryan Light, professor de sociologia da Universidade do Oregon, nesta terça-feira (23).

Light, que coproduziu o estudo junto a Jimi Adams, da Universidade do Colorado, em Denver, disse que o estudo pode ser muito tardio para influenciar a decisão da corte neste mês, mas ele espera que terá um impacto em casos futuros.

“Espero que vejamos uma aceitação do casamento gay nas cortes e pelo público em geral”, disse ele.

Os estudos, disse Light, mostraram alguma discórdia entre cientistas nos anos 1980, mas há ampla concordância nos anos 1990, com um claro consenso formado até 2000 de que não há diferença entre a criação por um casal homossexual ou por um casal heterossexual nos resultados psicológicos, comportamentais ou educacionais de uma criança.

•••

CLIQUE AQUI E CONHEÇA A PÁGINA DO CLIPPING LGBT NO FACEBOOK.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *